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sexta-feira, 2 de abril de 2021

RN: MULHERES GANHAM RECONHECIMENTO NO CORPO DE BOMBEIROS

 


POR HANA DOURADO – PORTAL NO AR



Na última terça-feira (8) foi comemorado o Dia Internacional da Mulher.
A data, além de prestar homenagem às mulheres, destaca a importância da luta
pelos direitos femininos na sociedade. Parte da luta pode ser vista no ambiente
profissional, mais especificamente no Corpo de Bombeiros do Rio Grande do
Norte.



Mesmo sendo um ambiente profissional tipicamente masculino, o Corpo de
Bombeiros tem espaço para as mulheres. A presença feminina na corporação ainda
é pequena. Em Natal, a equipe conta com a presença de quatro mulheres, sendo
três oficiais e uma subtenente.



Apesar do número pequeno de mulheres na instituição, a expectativa é de
que o cenário mude nos próximos anos, uma vez que está previsto a realização de
um concurso público.



Atuando desde 2002 como bombeiro, a capitã Denise é a mulher mais antiga
da corporação. A oficial é a atual comandante do Centro de Formação dos
Bombeiros e tem grandes expectativas para suas próximas turmas.



“As mulheres estão cada vez mais conquistando seu espaço. Aqui não é
diferente. Com um concurso se aproximando, eu acredito que elas entrem em bom
número na corporação”, comenta.



Esforço



Trabalhar como bombeiro é uma tarefa árdua, ainda mais para as mulheres.
E a ‘dificuldade’, segundo explicou a capitã Denise, não vem do esforço físico
exigido por ser um bombeiro.



“Para mostrar que não existe diferença entre homens e mulheres, nós acabamos
nos esforçando mais, principalmente nas atividades físicas”, justifica.



Um exemplo do esforço relatado realizado pelas mulheres pode ser visto
nos cursos de aperfeiçoamento e especialização. Por ser uma atividade
profissional tipicamente masculina, a presença de mulheres em cursos como
Prevenção e Combate ao Incêndio, por exemplo, é quase zero.



A atual chefe de Divisão de Ensino dos Bombeiros, a tenente Martini,
afirma que é comum a pouca presença de mulheres em cursos de formação. No último
curso em que esteve presente, em grupo de 18 pessoas, apenas ela era mulher.



“Em todos os cursos que fiz, só eu era mulher. No último, as pessoas
chegaram a dizer que ia pegar leve comigo, mas eu mostrei que podia estar no
mesmo nível que eles”, relembra. Ainda segundo a tenente Martini, a presença de
mulheres nos cursos e demais atividades práticas “derruba barreiras” e modifica
a impressão que os homens tem quanto a fragilidade da mulher.



Futuro



Independente da quantidade de mulheres na corporação e mesmo sendo uma
atividade exigente, a capitã Denise e a tenente Martini, quase que em coro,
destacam a beleza e a importância de fazer parte de uma instituição dedicada a
proteção.



“Ser bombeiro não é tarefa fácil. Seja homem ou mulher, o que importa é
a dedicação e a paixão. É isso que esperamos para o futuro. Uma equipe com
homens e mulheres dedicados e apaixonados”, afirmou capitã Denise



 



CBM/ASSECOM



 

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