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SOU O STRRPMRN Nº 80.412 – JOSÉ MARIA DAS CHAGAS, MOSSOROENSE. EM 1981 TRABALHEI POR UM PEQUENO PERÍODO NO CORPO DE BOMBEIROS, MAS PRECISAMENTE NO 2º SGB/2º GB – MOSSORÓ, NA ÉPOCA AINDA SUBORDINADO A POLÍCIA MILITAR, INSTALADO NO INTERIOR DO 2º BPM-MOSSORÓ E ATUALMENTE SITUADO NA RUA FELIPE CAMARÃO, BAIRRO AEROPORTO. DAÍ O MOTIVO DE CRIAR O BLOG CORPO DE BOMBEIROS MILITAR E DE DISSECAR UM POUCO DE SUA HISTÓRIA.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

HISTÓRIA DO CBOM-RN

 







         O atual Corpo
de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte surgiu na segunda década
do século XX, através da lei nº 424, de 29 de novembro de 1917, sancionada pelo
governador Joaquim Ferreira Chaves, que criou uma Seção de Bombeiros anexa ao
Esquadrão de Cavalaria.



        Seu efetivo inicial constava de 24
(vinte e quatro) praças, a comando do Capitão João Fernandes de Almeida,
popularmente conhecido por “Joca do Pará”, que cumulativamente comandava a
tropa cavalariana.



Após tal data, dia a dia foram sendo
alistados os primeiros bombeiros do RN, conforme relação abaixo:



01 - Francisco Marques do Nascimento



02 - José Cardoso da Silva



03 - Izidio Gomes



04 - Pedro Florentino



05 - Antonio Mathias de Souza



06 - Pedro Lopes Junior



07 - João Antonio da Silva



08 - Antonio Cláudio



09 - Sebastião Ferreira



10 - José Andrade de Araújo, nº 11
(provavelmente era irmão do saudoso Cel PM Solon Andrade de Araújo. Poucos dias
depois foi transferido para o Esquadrão Montado).



11 - Manoel Pinheiro da Costa



12 - João Alves Taveira



13 - José Antonio da Silva



14 - João Santiago



15 - Antonio Luiz de Souza



16 - Elpidio Cavalcanti de Oliveira



17 - João Baptista Junior



18 - Antonio Teixeira Gomes



19 - Francisco Ignácio Gonçalves



20 - Francisco Alves da Silva



21 - João Manoel da Silva



22 - Genésio Ferreira



23 - José Meireles da silva



24 - João Paulo Soares
























         Por se tratar de uma incipiente
organização, o governo do estado tratou de construir um quartel novo, com
instalações e localização adequadas, tendo como sede o bairro da Ribeira,
precisamente à rua Ferreira Chaves. Embora sua criação date de 1917, a
inauguração do quartel dos bombeiros somente ocorreu a primeiro de janeiro de
1919, numa pomposa solenidade.



        No ano de 1918 foi decretado o seu
primeiro regulamento de uniformes, na época denominado plano de uniformes.



        O que despertou nos governantes a
necessidade da criação de um órgão específico de combate a incêndio em nosso
estado, foi a incidência de alguns sinistros de médio e grande porte no
decorrer dos anos de 1915 e 1916. Neste último ano citado ocorreu um grande
incêndio na estação central de trens (Ribeira), ocasião em que o fogo destruiu
inúmeros vagões carregados de algodão.



         A idéia de se vincular ou subordinar a
então Seção de Bombeiros ao Esquadrão de Cavalaria é muito simples de se entender:
até então quem realizava o policiamento noturno pelas ruas da capital era o
pessoal da Cavalaria. Vês por outra esses homens se deparavam, inevitavelmente,
com pequenos focos de incêndios e se viam obrigados a extingui-los, mesmo sem
possuírem conhecimentos técnicos e/ou equipamentos adequados. Daí passaram a
ter pelo menos experiências vividas na arte de apagar fogo.



         Após entrar efetivamente em execução,
a Seção de Bombeiros foi equipada com uma máquina de extinção de incêndio,
semelhante às que possuía o Corpo de Bombeiros da capital federal. Referida
máquina fora quase que completamente inutilizada durante a extinção de um
incêndio ocorrido em Natal, no ano de 1920. Seu conserto custou muito caro aos
cofres públicos.



         Durante toda a década de 1920 a Seção
de Bombeiros continuou sendo subordinada ao Esquadrão de Cavalaria. No inicio
dos anos 30 já previa um efetivo de dois pelotões. No ano de 1929 foi previsto
um Soldado do Esquadrão de Cavalaria para ficar como encarregado do serviço do
posto de socorro da praia de banhos (praia do meio, certamente). Observa-se
que, além do serviço de extinção de incêndio, outra atividade especifica
começava a ser desenvolvida









.         De meados ao fim dessa mesma década de
1930, iniciou-se um período de decadência na corporação, com limitação de
recursos, ausência de investimentos e depreciação do já escasso material.
Pudemos observar que sequer constava a previsão da Seção de Bombeiros na
legislação anual de fixação do efetivo da força policial.



          A partir do segundo ano após
deflagrada a segunda grande guerra mundial verificou-se em Natal a criação de
um serviço especializado, denominado Serviço de Incêndios e Desobstruções, a
comando de um oficial da Policia Militar. Também por essa mesma época foram
passados à disposição da Chefia de Polícia 10 (dez) Soldados para ali
constituírem um Núcleo de Bombeiros. Isto ocorreu a 06 de novembro de 1942. Não
temos informações complementares a respeito desse pelotão.



        Em 1943 o Cap comissionado José
Fernandes Bezerra (tudo indica que era Tenente do Exército e foi comissionado
Capitão da PM) tomou posse como Chefe do Serviço de Incêndios e Desobstruções,
cujo efetivo auxiliar pertencia à PM. Esse serviço contava também com um
cavalo.



         No ano de 1945 o Interventor Federal
aprovou a proposta feita pelo Cmt da PM, autorizando a ida de oficiais e
sargentos da corporação para realização de estágios no corpo de bombeiros de
Recife/PE.



        Em 1954 funcionava um posto de
salvamento na praia do meio em Natal, cujos integrantes eram policiais
militares.



        O Corpo de Bombeiros foi recriado em
1955, através da lei nº 1.253, de 21/09/55, porém somente entrou em efetividade
no ano de 1959, precisamente a 05/09, no atual QCG da PM. Seu primeiro Cmt
nessa recriação foi o Cap Geraldo Laurentino da Silva, sendo supervisionado
técnica e administrativamente pelo Maj José Osias, do CBM/DF, então Estado da
Guanabara, atual Rio de Janeiro.



        O
primeiro herói do nosso CBM foi o Sd nº 61.058 João Batista de Macedo,
desaparecido quando em serviço,  prestava socorro às vítimas das enchentes
do Rio Ceará Mirim, em maio de 1964, quando foi tragado pelas águas.

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